sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PRIMEIRA REUNIÃO DO ANO 2013


No último domingo tivemos nossa reunião mensal, a primeira do ano de 2013.

Como sempre, foi uma reunião animada e estiveram presentes mais de 60 associados.

Na parte inicial, demos informações administrativas e foi comunicado quais exposições deveremos ir durante o ano, desde que sejamos convidados, obviamente.

Como é de praxe, um associado leva uma planta para ser rifada, cujo dinheiro arrecadado serve para custear despesas de viagem para exposições. Este mês vários associados enviaram plantas para a rifa e o pessoal encarregado de organizar e vender a rifa dividiu as plantas, deixando algumas para serem sorteadas pela lista de presença.

Além disso, um associado novo que estava pela primeira vez na reunião, o Luiz Francisco Rosa Reis, doou 6 pulverizadores de 2 litros para sortear na rifa.

No fim das contas, a rifa rendeu um bom dinheiro, graças a animação do pessoal.

A mini-exposição tinha mais de 40 plantas, uma melhor que a outra, inclusive uma raridade foi levada pelo Ori, que é a Laelia pumila alba, muito bem cultivada. Vejam a foto dela abaixo.

Para falar sobre as plantas trazidas, começamos com o Dr. Neto que discorreu sobre as micro, exóticas e algumas espécies .

Em seguida falou o Carlinhos sobre as Cattleyas e alguns híbridos lindos que estavam expostos.

Enfim, foi um bom começo de ano. Este ano promete. Vamos em frente.

Seguem fotos da reunião.

                                                                   C. Little Toshie

 
                                                C. Bruno Bruno 



                                                        C. Dolosa alba 


                                                          C. labiata 


                                                   C. lueddmanniana coerulea 


Catassetum fimbriatum
 
 
                                                   Todo mundo atento 


                                                         Dryadella 


                                                      Encyclia cocleata 


A juventude presente
 
 
                                              L. pumila alba (Beleza de planta!!!) 


                                             L.crispa (essa é rara!!!) 


O. gracilis
 
 
                                               Ornitophora radicans 


                                                              Ninguem pisca 


                                                  Pleurothallis rubens 


                                                     Psicopsis papillio 


                                                  Rhincolaelia digbiana 


                                                   Stanhopea graveolens 


                                                            Vanda Sansai Blue

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Evolução do planeta Terra

Bem pessoal. Vamos começando o ano de 2013 e esperamos que seja um ano onde as realizações no mundo da orquidofilia seja consistente e que traga alegria a todos.
Vamos iniciar o ano com uma postagem sobre a discutida evolução da Terra. Esperamos que ajude um pouco nas inúmeras discussões a respeito.

É muito comum hoje a discussão sobre a poluição e a mudanças climáticas atribuídas a espécie humana. É uma discussão acalorada cheio de prós e contras, havendo uma corrente que afirma que a Terra, como planeta, tem vida própria, ou seja, a influência que a nossa espécie possa ter, seria insignificante diante da evolução natural do Planeta.

A outra corrente, ao contrário, atribui a devastação causada pelo homem como causa de inúmeros fenômenos climáticos e até algumas catástrofes.

Saber quem está com a razão não é tarefa fácil.

A corrente que culpa os homens pelas mudanças, principalmente as climáticas, como o aumento da temperatura do planeta, o derretimento das calotas polares, o assoreamento dos rios, as diferenças dramáticas entre as estações de inverno e verão, defende que o homem é o culpado. A principal acusação é com a devastação das florestas para geração de alimentos, cada vez mais necessários para atender o aumento da população de seres humanos. Essa devastação, segundo seus acusadores, vai desde a retirada das florestas até o crescimento das grandes cidades. Claro que cada uma dessas ações tem seu cunho comercial e tem uma vertente de ganho de poder e dinheiro, exacerbando ainda mais a desconfiança e a não aceitação dessas atividades.

Essa corrente de pensamento é atacada pelos defensores da tese de evolução natural, afirmando que a influencia dessas ações são pouco expressivas para causar tanto problema. Segundo eles, um tsunami ou um terremoto causa muito mais modificação que qualquer plantação de alimentos possa causar em anos de implantação. Dizem também, e, na nossa opinião tem certa razão, que também o interesse econômico se aproveita da tese dos chamados “ecologistas” para inviabilizar o desenvolvimento de algumas regiões do planeta onde estão os países em desenvolvimento, mantendo e até criando uma brutal dependência dos países desenvolvidos.

Como é fácil de ver, a discussão é interminável e difícil de se chegar a uma conclusão.

No nosso caso, as orquídeas sofreram, e continuam sofrendo, com a devastação das florestas. Isso com todas as espécies, mas principalmente com as orquídeas terrestres, porque, quando se trabalha a terra para plantio ou construção (terraplanagem) as máquinas rasgam o solo, sem que ninguém saiba se lá existe alguma orquídea terrestre em dormência. Acredita-se que já tenhamos extinto espécies sem nem mesmo conhece-las.

Apenas para ilustrar um pouco essa problemática toda, vamos ver, muito suscintamente, a evolução do nosso Planeta.

O Planeta se formou há quase 5 bilhões de anos, com a explosão de uma estrela Via Láctea espalhando poeira pelo espaço. Os pedaços foram se juntando, devido a força da gravidade. Assim surgiu o planeta Terra.

É importante dizer que, segundos estudos bem recentes, a Via Láctea, que é a galáxia em que está a Terra, existem cerca de 17 bilhões de planetas rochosos com tamanho entre 0,8 e 1,25 vezes o tamanho da Terra. Ou seja, são muito semelhantes do ponto de vista cósmico e sabe-se lá se nesse volume todo de planetas não teremos uma “Terra 2”.

Começa assim as diversas Eras, criadas pelos cientistas para melhor compreender os fenômenos, e dividir o tempo segundo os mais importantes

ERA ARQUEOZOICA

Teve início a cerca de 3 bilhões de anos. Notar que decorreram cerca de 2 bilhões de anos.

Nessa Era, as moléculas estão espalhadas pelo planeta e a temperatura ainda é altíssima devido a explosão estelar, fazendo com que surjam inúmeros vulcões. Tem-se também uma chuva constante de meteoros.

ERA PROTEROZÓICA

Iniciou-se a 2 bilhões de anos. Temos então 1 bilhão de anos na Era Arqueozóica.

O Planeta se esfria, os eventos geológicos e cósmicos (vulcões e chuva de meteoros) diminuem e forma-se a camada de ozônio, tornando os raios solares menos nocivos, propiciando o desenvolvimento de formas de vida mais complexas.

A 1 bilhão de anos, ainda na Era Proterozóica, aparecem as primeiras células com um grau maior de complexidade e a vida começa a ficar mais intensa no Planeta.

A 600 milhões de anos surgem os primeiros invertebrados e a vida no Planeta aumenta extraordinariamente.

ERA PALEOZÓICA tem início a 400 milhões de anos

Essa Era é marcada pelo aparecimento dos anfíbios. Ainda tem-se os continentes todos unidos em um único bloco, e começam a surgir os vegetais primitivos.

A 300 milhões de anos tem início o domínio dos grandes répteis, que rapidamente dominam o Planeta. Os insetos também tem grande variedade e se implantam definitivamente.

Tem inicio a ERA MESOZÓICA  a 200 milhões de anos e é marcada pelo aparecimento de pequenos mamíferos, muito semelhantes a répteis e algumas plantas começam a apresentar flores, o início de reprodução por sementes.

Os dinossauros foram extintos a 65 milhões de anos por motivos ainda discutidos, tendo alguns defensores do choque de um meteoro que teria provocado uma imensa nuvem ao redor da Terra matando os vegetais. Com isso os dinossauros herbívoros desapareceram primeiro, fazendo com que os carnívoros ficassem também sem alimento, e daí a extinção total.

Esse evento, por paradoxal que pareça, provocou um aumento enorme da vida no planeta, pois não havia mais a voracidade dos dinossauros.

As aves se espalham pelo planeta inteiro e os mamíferos ficam maiores, mais diversificados e começam a dominar o planeta.

Finalmente entramos na atual ERA CENOZOICA  que está até hoje e surge o homem primitivo a aproximadamente 100 mil anos.

Se fizermos as contas, veremos que 100 mil anos em 5 bilhões é 0,000002% de permanência do homem da Terra.

Quer nos parecer que, independente de quem tem razão se os ecologistas ou os outros, o homem está a muito pouco tempo na Terra pra tanto estrago.

Mas, como nosso assunto é orquídea, estou postando abaixo uma foto de uma Rincholaelia Digbiana, variedade Fimbripétala, da nossa associada Miriam.

É uma planta pouco comum e prestem atenção no fimbriado das pétalas, já que o labelo todas tem.